Enquanto gestor técnico global do Sistema Nacional de Gás, a REN é a entidade responsável pela segurança e continuidade do serviço de gás em alta pressão. A REN desenvolve e opera a Rede Nacional de Transporte de Gás em Alta Pressão, que inclui, para além da totalidade do território de Portugal Continental, as interligações com a rede de transporte espanhola, o terminal de gás natural liquefeito e as instalações de armazenamento de gás subterrâneo.
Como o gás natural consumido em Portugal é originário de países terceiros, uma parte desse gás é recebido através das interligações com Espanha, através de gasodutos de alta pressão, e outra parte por via marítima, sob a forma de gás natural liquefeito (GNL) transportado por navios metaneiros.
A REN - Gasodutos, operadora da Rede Nacional de Transporte de Gás, é responsável pelo transporte entre as várias infraestruturas e pelo encaminhamento do gás em alta pressão até às centrais elétricas de ciclo combinado e outros grandes consumidores industriais, assim como até aos pontos de entrega às redes de distribuição, a partir das quais são abastecidos a maioria dos consumidores finais.
Existem ainda redes de distribuição ou consumidores isolados abastecidos a partir de Unidades Autónomas de Gaseificação que recebem GNL através de camiões-cisterna que são abastecidos no terminal de GNL. Nas instalações de armazenamento subterrâneo, o gás em alta pressão é armazenado sob a forma gasosa em cavidades criadas no interior de maciços salinos, permitindo o armazenamento de gás por períodos prolongados, garantindo as reservas de segurança adequadas.
A gestão do sistema de gás está cada vez mais desafiante, com o desenvolvimento dos mercados, a integração europeia, a transição energética e a integração de gases renováveis. A REN trabalha diariamente para se adaptar e corresponder aos novos desafios.
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Compete à REN realizar os estudos de planeamento da evolução do Sistema Nacional de Gás, de forma a adequar os planos de desenvolvimento da rede com as previsões de consumo.
Estes estudos têm de ser enviados às entidades competentes, sem a aprovação das quais não é possível passar à fase de investimento. É também obrigação legal da REN colaborar na elaboração dos estudos oficiais de segurança de abastecimento de gás ao país, numa perspetiva de médio/longo prazo.
O investimento nas infraestruturas de gás, Rede de Transporte, Terminal de GNL e Armazenamento Subterrâneo concretiza os planos de evolução das infraestruturas, acompanhando o crescimento do consumo e a expansão do gás no território continental e assegurando as necessárias condições de segurança e diversificação de abastecimento. O investimento permite também garantir a capacidade de interligação com o sistema espanhol e, através deste, com o sistema europeu, facilitando uma adequada integração de mercados.
A REN Gasodutos opera a Rede Nacional de Transporte, que é constituída por gasodutos principais, por ramais e estações de gasodutos (estações de regulação de pressão e medição, estações de válvulas de seccionamento e estações de derivação).
Há vários pontos de entrada na rede: a ligação ao Terminal de Gás Natural Liquefeito de Sines, duas interligações reversíveis com a rede de gás de alta pressão espanhola, em Campo Maior e em Valença e também o ponto de ligação à instalação de armazenamento subterrâneo do Carriço.
Enquanto o Terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) é operado pela REN Atlântico, que procede à receção do GNL e ao seu armazenamento nos tanques da instalação para posterior regaseificação e injeção na rede de transporte, já as instalações de armazenagem subterrânea do Carriço são operadas pela REN Armazenagem e permitem proceder à injeção ou extração de gás para as respetivas cavernas.
A Exploração tem a tarefa de manter operacionais todos os equipamentos e sistemas, de forma a cumprir padrões de segurança e qualidade de serviço elevados de forma eficiente.
A REN Gasodutos, enquanto gestora técnica global do sistema, é responsável por assegurar, através do Centro de Despacho, o equilíbrio entre oferta e procura, assim como pelo acesso de terceiros às infraestruturas, promovendo uma gestão eficiente da rede de gás de alta pressão.
A gestão técnica global do sistema coordena o funcionamento da Rede Nacional de Transporte e das redes de distribuição ligadas a este, nomeadamente da interligação com as redes internacionais, mas também a gestão das infraestruturas de armazenamento subterrâneo, bem como do terminal de GNL.
Associação europeia dos operadores das redes de transporte de gás, criada pelo Regulamento Europeu (CE) 715/2009
Associação europeia de operadores das redes de transporte de gás, dos armazenamentos subterrâneos de gás e dos terminais de GNL
Grupo internacional dos importadores de gás natural liquefeito