Biodiversidade e floresta

Proteção do meio ambiente

Biodiversidade

No desenvolvimento de um novo projeto, as equipas multidisciplinares da REN fazem estudos extensivos de avaliação das consequências ambientais, com o objetivo de identificar, descrever e avaliar, de um ponto de vista ambiental e de sustentabilidade, as opções estratégicas e as preocupações biofísicas, sociais e económicas. Estes estudos serão depois complementados e confirmados pelas necessárias avaliações ambientais de viabilização dos projetos. 

Saiba mais sobre iniciativas no âmbito da floresta no Relatório integrado.

Gestão das faixas de servidão

Proteção da Floresta

A REN é uma das empresas que mais contribui para a proteção e recuperação da floresta autóctone em Portugal. Com 66% das nossas faixas de servidão inseridas em espaços florestais, a instalação e manutenção das infraestruturas de transporte, particularmente as linhas elétricas, integradas nessas áreas assumem particular relevância, obrigando a um cuidado permanente.

A acumulação de combustíveis, a falta de adaptação das espécies à estação, as alterações climáticas e a monocultura são fatores que incrementam o risco de incêndio. Por isso, a REN desenvolve ações que visam mitigar estas ocorrências e promover a defesa da floresta contra os incêndios.

REN Biodiversidade e floresta
INFRAESTRUTURAS REN

66% das faixas de servidão da REN estão inseridas em espaços florestais

Faixas de servidão

31 500 ha

A REN tem o equivalente a
mais de 31 mil campos de
futebol em faixas de servidão.

Áreas Florestais

22 000 ha

Sendo a REN responsável pela gestão e limpeza de uma área de cerca de 22 mil ha (espaços florestais), em 2022, foi efetuada a gestão da vegetação num total de 7.206 ha, dos quais 6.324 ha em servidões e 882 ha, em propriedades próprias das concessões.

Espécies Autóctones

86% medronheiros

Em 2022, plantámos um total de 231.700 árvores, numa área aproximada de 278 hectares, destacando-se o medronheiro como uma das espécies mais plantadas, com uma área de 240 hectares (86%).

Em Portugal, somos uma das empresas que mais contribui para a proteção e recuperação da floresta autóctone.

Reflorestação do Carriço

Devolver a floresta autóctone à região


Instrumentos e processos 

Perguntas Frequentes

A REN recorre a diferentes instrumentos e processos de avaliação ambiental em função das diferentes fases da sua atividade: planeamento, projeto e construção, operação, manutenção e descomissionamento. 
 
Orgulhamo-nos de ser um dos principais promotores nacionais de estudos de impacte ambiental e desenvolvemos inúmeras parcerias com ONGAs, entidades públicas e comunidades locais tendo em vista a preservação dos valores do ambiente e da biodiversidade.


Etapas da avaliação ambiental

A Avaliação Ambiental Estratégica é um instrumento de política ambiental que pretende assegurar uma avaliação das consequências ambientais de certos planos e programas e sua prévia adoção. 

Este instrumento aplica-se a planos e programas públicos cuja implementação possa enquadrar projetos suscetíveis de ter efeitos significativos no ambiente, nomeadamente os sujeitos a Avaliação de impacte ambiental ou em áreas protegidas pelo seu interesse na conservação da biodiversidade. 

A REN tem vindo, ao longo da última década, a sujeitar os seus Planos de Investimento e Desenvolvimento da RNT e da RNTGN a Avaliação Ambiental Estratégica (AAE). 

A Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) é uma ferramenta de avaliação aplicável a alguns dos projetos de infraestruturas de utilidade pública de que a REN é promotora. O processo AIA é composto por diversas etapas: 


Avaliação de projetos

Dada a especificidade do setor, a REN elaborou em 2008 um Guia Metodológico para a AIA da Rede Nacional de Transporte de Eletricidade - Linhas Aéreas. Este guia foi elaborado em parceria com a Agência Portuguesa do Ambiente e a Associação Portuguesa de Avaliação de Impactes e constitui um documento de referência para a elaboração de Estudos de Impacte Ambiental deste tipo de infraestruturas e respetivos processos de AIA.  

Neste grupo de trabalho participaram diversas entidades, intervenientes no processo de AIA, nomeadamente o Instituto Português de Arqueologia, o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade e as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional. 

Com o objetivo de harmonizar os procedimentos e metodologias associados aos processos de AIA, a REN publicou em 2011 outro Guia Metodológico, neste caso para a avaliação de impacte ambiental das subestações da RNT. 

A REN assume-se um agente ativo na transição energética e na proteção ambiental, desenvolvendo as infraestruturas de eletricidade e gás com o objetivo de garantir uma progressiva descarbonização de ambos os sectores.


A REN tem vindo a descarbonizar as suas próprias operações, através de diversas iniciativas:

  • a implementação de iniciativas visando a redução das emissões de CH4 (metano) e de SF6 (hexafluoreto de enxofre). Apesar de o valor de taxa de fugas da REN ser reduzido, à escala internacional, a REN está permanentemente à procura de soluções que não utilizem SF6 e que permitam reduzir e mais tarde eliminar este gás de forma ambientalmente responsável;
  • a contínua eletrificação da frota (1/3 é eletrificada, incrementando 6 p.p. face a 2021);
  • o desenvolvimento de projetos para autoconsumo a partir de FER nos edifícios administrativos e instalações técnicas;
  • o projeto de soluções mais sustentáveis para os futuros ativos;
  • a implementação de medidas de eficiência energética;
  • o envolvimento dos fornecedores na redução das emissões ao longo da cadeia de valor.


A redução das emissões de metano por parte da REN, foi reconhecida com a atribuição do galardão “Gold Standard”, pela Oil and Gas Methane Partnership. Esta iniciativa é encabeçada pela UNEP (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), em parceria com a Comissão Europeia, o Governo do Reino Unido, o Fundo de Defesa Ambiental e as principais empresas de Oil and Gas.

A Oil and Gas Methane Partnership tem como objetivo a redução das emissões de metano e apoia a criação de um sistema de monitorização, relatório e verificação, para detetar e quantificar com maior precisão as emissões por parte dos operadores do setor.

Os relatórios anuais desta iniciativa, ao exigir que as empresas reportem as suas emissões de todas as fontes de ativos ao longo da cadeia de valor, são os mais exigentes internacionalmente.


INICIATIVAS

Prioritizamos a sustentabilidade para um presente com futuro

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