A atuação da REN está focada em cumprir os objetivos da política energética do País e da União Europeia e, ao mesmo tempo, ajudar o país e o planeta a combater as alterações climáticas. Garantimos a segurança e qualidade do abastecimento de energia, cada vez mais sustentada em fontes de energia renovável, enquanto reduzimos a nossa pegada de carbono.
Ao longo dos anos, temos feito um trabalho extenso de análise da vulnerabilidade a fenómenos climáticos extremos das infraestruturas de transporte de eletricidade e do transporte e distribuição de gás, diminuindo os riscos em termos de segurança e qualidade do abastecimento.
O agravar da situação climática no planeta colocou a descarbonização no centro das políticas públicas, de forma a cumprir as metas de redução de emissão de gases com efeito estufa.
No setor elétrico, o forte aumento da produção de energia renovável leva à adaptação e desenvolvimento das infraestruturas de transporte. No setor do gás esse esforço aplica-se à construção e adaptação das infraestruturas de receção, armazenamento, transporte e distribuição para a incorporação de gases de origem renovável.
Um reforço nos planos de investimento é fundamental para a construção e adequação das redes de eletricidade e gás às necessidades de descarbonização.
Em consequência da ação humana, verifica-se um aumento da concentração destes gases na atmosfera, levando ao aumento da temperatura média global.
Os principais gases com efeito de estufa, reconhecidos pelo protocolo de Quioto, são: Dióxido de Carbono (CO2), Metano (CH4), Óxido Nitroso (N2O), Hexafluoreto de Enxofre (SF6) e as famílias de gases Clorofluorcarbonetos (CFC), Hidrofluorcarbono (HFC) e Perfluorcarbono (PFC).
O primeiro passo para que uma organização possa contribuir para o combate às alterações climáticas é conhecer o seu inventário de GEE.Só assim será possível definir estratégias e metas de redução e/ou compensação.
As emissões, são classificadas, segundo o Greenhouse Gas Protocol (uma joint venture entre a World Resources Institute e o WBSCD - World Business Council for Sustainable Development) em:
Emissões diretas para a atmosfera como resultado direto das operações da empresa. Um exemplo são os gases produzidos na queima de combustíveis, para a mobilidade, processos industriais, aquecimento de edifícios, etc. No caso da REN, inclui emissões resultantes da perda de metano, nas infraestruturas de gás, e de hexafluoreto de enxofre, nas infraestruturas elétricas.
Emissões indiretas, provenientes da energia adquirida para uso da própria empresa.
Refere-se a todas as emissões de gases com efeito estufa derivadas da produção de eletricidade, vapor e calor. No caso da REN, têm particular impacto, as emissões resultantes das “perdas” na rede de transporte de eletricidade.
Restantes emissões indiretas que ocorrem na cadeia de valor da empresa. Estão repartidas por 15 categorias que vão da compra de produtos e serviços, ao transporte e distribuição a montante, deslocações, tratamento de produtos vendidos ou investimentos, entre outras.