A REN - Redes Energéticas Nacionais é a empresa responsável por garantir o fornecimento ininterrupto de eletricidade e gás em Portugal Continental. São mais de 700 pessoas que trabalham todos os dias para conseguir cumprir esta missão, feita de forma transparente, objetiva, eficiente economicamente e com um forte compromisso com o desenvolvimento sustentável.
A REN atua de acordo com os objetivos energéticos da União Europeia, ajudando o Planeta a combater as alterações climáticas, sem esquecer a segurança e qualidade do abastecimento de energia, que é cada vez mais produzida por fontes renováveis.
Este compromisso leva a que todas as atividades da REN tenham em conta princípios de sustentabilidade e obedeçam a critérios rigorosos e verificáveis. Há uma exigência permanente na qualidade e segurança do serviço, mas também no impacto positivo que a REN quer ter sobre as comunidades e ecossistemas junto dos quais trabalha.
A REN – Redes Energéticas Nacionais é responsável pelo transporte de eletricidade em muito alta tensão e pela gestão técnica global do Sistema Elétrico Nacional (SEN). A REN opera a Rede Nacional de Transporte (RNT), que liga os produtores aos centros de consumo e à rede espanhola, assegurando o equilíbrio entre a procura e a oferta de energia.
A concessão concedida pelo Estado Português inclui ainda o planeamento, a construção, a operação e a manutenção da RNT, abrangendo também a gestão técnica global do SEN, de forma a assegurar o funcionamento harmonizado das infraestruturas que o integram, assim como a continuidade de serviço e a segurança do abastecimento de eletricidade.
Todos os anos ímpares, a REN apresenta uma proposta de investimentos planeados (Plano de Desenvolvimento e Investimento da Rede de Transporte de Eletricidade - PDIRT), que pretende programar os investimentos futuros na rede, atualmente muito focados na transição energética e na eletrificação da economia.
Essa proposta do PDIRT é avaliada pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), e a sua revisão cabe à Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE). Após um período de consulta pública, a ERSE dá o seu parecer, a partir do qual a REN elabora a proposta final do PDIRT, enviando-o novamente à DGEG. O plano é então enviado ao Governo para a tomada de decisão.
Investimento na Rede de Transporte de Eletricidade
Os investimentos na Rede Nacional de Transporte (RNT) definidos no PDIRT têm tido em conta o aumento do consumo de energia a nível nacional e a necessidade de realizar a transição energética e eletrificação da economia.
Nos últimos anos tem havido um aumento da produção de energia renovável, pelo que os investimentos na RNT se têm focado em transportar essa energia renovável para os centros de consumo.
Mais recentemente tem havido um aumento significativo da capacidade de interligação entre Portugal e Espanha, no âmbito do desenvolvimento do Mercado Ibérico de Eletricidade.
Até ao final do 1.º trimestre de cada ano ímpar, a REN tem de apresentar uma proposta de Plano de Desenvolvimento e Investimento da Rede de Gás Natural (PDIRGN) à Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). A versão final, acompanhada do parecer da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) e dos resultados da consulta pública, será colocada a aprovação pelo Governo.
Estratégia de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, Associação Portuguesa de Ética Empresarial
Menção Honrosa para as Medalhas de Mérito Científico REN - Ciência LP, na categoria Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 13 - Ação Climática, Associação Portuguesa de Ética Empresarial
"Melhor Prática do Ano" para o projeto speed-E, na categoria "Inovação Tecnológica e Integração de Sistemas'', Renewables Grid Initiative (RGI)
Ouro para o Datahub, na categoria de Website, na área da Energia, Stevie Awards
Ouro para o Datahub, na categoria Website & Mobile Sites - Energia, Vega Awards
Ouro para o Datahub, na categoria Website & Mobile Sites - Best Data Visualization, Vega Awards
Prata para a aplicação REN Investidores, na categoria Apps & Software, Vega Awards
Cliente do Ano, Prémios Lusófonos da Criatividade
Bronze, "Heróis de Toda a Espécie", na categoria Eventos de Responsabilidade Social, Prémios Lusófonos da Criatividade
Bronze, melhor contact center em Portugal no setor da energia, Associação Portuguesa de Contact Centers
"Best Legal Department", na categoria de "Energy & Construction", Iberian Legal Summit
Menção Honrosa na categoria "BEST WELLBEING PROGRAM" - 250 A 1000 colaboradores, Wellbeing Awards 2022
A REN - Redes Energéticas Nacionais é uma Sociedade Aberta cotada em Bolsa, que atua em duas áreas de negócio principais: (i) Transporte de eletricidade em muito alta tensão e Gestão Técnica Global do Sistema Elétrico Nacional e (ii) Transporte de gás natural em alta pressão, Gestão Técnica Global do Sistema Nacional de Gás Natural, Receção, Armazenamento e Regaseificação de GNL e Armazenamento subterrâneo de gás natural, sendo titular das respetivas concessões de serviço público. Em 2017, a REN adquiriu a segunda maior rede de distribuição de gás natural em Portugal, a REN Portgás, que centra a sua atividade no desenvolvimento e exploração da rede pública de distribuição de gás natural na região litoral norte de Portugal.
A REN - Redes Energéticas Nacionais tem, por contrato com o Estado, a obrigação de garantir o fornecimento ininterrupto de eletricidade e gás a Portugal Continental, satisfazendo critérios de custo, qualidade e de segurança estabelecidos pelas entidades competentes.
Veja aqui a Estrutura acionista da REN.
Em 1994 fez-se o unbundling do setor dando origem à REN - Rede Elétrica Nacional. No ano 2000 deu-se a separação jurídica do Grupo EDP, criando-se assim a REN como empresa autónoma.
No ano de 2006, com a aquisição à GALP dos ativos regulados de gás natural.
A REN está entre as melhores empresas europeias de transporte de energia, com índices de qualidade de serviço superiores à média.
A REN tem departamentos técnicos específicos que, com base num vasto conjunto de informação (previsão da evolução dos consumos, planos de instalação de novas centrais...) elaboram planos de desenvolvimento que permitem calendarizar as necessidades de novas infraestruturas e equipamentos para garantir o fornecimento ininterrupto de energia (eletricidade e gás natural) ao país.
Os planos de investimento necessários ao desenvolvimento das infraestruturas de transporte de energia (eletricidade e gás natural) têm obrigatoriamente que ser aprovados pelas entidades competentes, Ministério da Economia e Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.
Os investimentos aprovados são remunerados a uma taxa de rendibilidade definida por lei, sendo o seu valor incorporado nas tarifas e pago por todos os consumidores.
A REN - Redes Energéticas Nacionais identifica os possíveis traçados para as linhas e localização de infraestruturas. Os diversos traçados são sujeitos a processos de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA), sendo escolhido o traçado mais adequado.Este processo conclui-se pela emissão, pelo Ministério do Ambiente, de uma Declaração de lmpacto Ambiental (DIA) vinculativa. O licenciamento técnico e administrativo é concluído pela Direção Geral de Energia e Geologia.
Todas as alternativas válidas são estudadas no âmbito do processo de avaliação de impacto ambiental.
O processo de estudo inclui uma consulta pública, promovida pela autoridade ambiental (Agência Portuguesa do Ambiente - APA), em que todos os interessados e autarquias envolvidas são chamados a participar.
Todas as linhas de transporte com mais de 10km são obrigatoriamente sujeitas a avaliação ambiental e, portanto, a consulta pública.
Não. A REN - Redes Energéticas Nacionais, só pode construir nos corredores aprovados pela Agência Portuguesa de Ambiente, no âmbito do processo de avaliação do impacto ambiental e licenciados pela Direção Geral de Energia e Geologia. Após o licenciamento da linha é imposta uma servidão administrativa que concede o direito de utilização da propriedade privada para passagem da infraestrutura de serviço público.
O abastecimento de energia elétrica ao país é feito com recurso à utilização de centrais térmicas que utilizam combustíveis fósseis (basicamente gás natural), centrais hídricas, eólicas, cogeração e fotovoltaica. Saiba mais aqui.
A proveniência do gás natural consumido em Portugal depende dos contratos estabelecidos pelos comercializadores de gás.
Portugal definiu o objetivo de redução da sua dependência energética do exterior e de combustíveis fósseis, o que se consegue com o aumento da utilização de fontes de energia renovável (eólica, hidráulica, fotovoltaica, ondas).
Como as novas fontes de energia renovável se encontram dispersas no território nacional, obrigam à instalação de novas linhas de transporte em zonas remotas do país.