Em novembro, o consumo de energia elétrica registou um forte crescimento homólogo de 5,0%, impulsionado pelas temperaturas mais baixas registadas este mês, por comparação com o mesmo período do ano anterior. Com correção de temperatura e número de dias úteis regista-se, ainda assim, uma evolução +2,9%. No final de novembro a variação acumulada anual situa-se em +3,0%, ou +1,7% com correção da temperatura e número de dias úteis.
Este mês, na produção hidráulica o índice respetivo situou-se em 0,89, enquanto na produção eólica as condições foram mais favoráveis, com o índice respetivo a registar 1,12. A produção renovável abasteceu 52% do consumo nacional e a produção não renovável os restantes 48%. O saldo de trocas com o estrangeiro voltou este mês a ser exportador, equivalendo a cerca de 6% do consumo nacional.
O índice de produtibilidade hidroelétrica anual situa-se, no final de novembro, em 1,12, enquanto o índice de produtibilidade eólica, praticamente em linha com o regime médio, regista 1,01. No período de janeiro a novembro, a produção renovável abasteceu 52% do consumo, repartida pela eólica com 23%, hidroelétrica com 22%, biomassa com 5% e fotovoltaica com 1,6%. A produção não renovável abasteceu os restantes 48% do consumo, repartido pelo gás natural com 27% e pelo carvão com 21%. O saldo de trocas com o estrangeiro é exportador, equivalendo a cerca de 6% do consumo nacional.
No mercado de gás natural mantém-se a tendência de redução do consumo que se vem verificando ao longo de todo o ano, devida à quebra no segmento de produção de energia elétrica, influenciado pela maior disponibilidade, este ano, de energia renovável. Em novembro, o consumo nacional registou uma variação homóloga de -8,0%, devido à contração de 28% no segmento do mercado elétrico. No segmento convencional continua a registar-se um crescimento robusto com uma variação homóloga, este mês, de +5,5%. No final de novembro, o consumo de gás natural regista agora uma variação anual de -6,9% face ao verificado no mesmo período do ano anterior, resultado de uma contração de 24% no mercado elétrico e de um crescimento de 4,5% no segmento convencional.