15 março 2018

REN conclui com sucesso o seu plano estratégico

•Qualidade de serviço mantém-se entre as melhores a nível global

•Produção renovável abasteceu 40% do consumo de eletricidade em Portugal

•Consumo de gás natural atinge níveis recorde em 2017

•Resultado líquido de 125,9 M€

•EBITDA atinge 487,5 M€

•Custo médio da dívida baixa para 2,5%

A REN - Redes Energéticas Nacionais apresentou um resultado líquido de 125,9 M€ em 2017. O EBITDA situou-se nos 487,5M€, um aumento de 2,4% relativo ao mesmo período do ano passado, refletindo o contributo positivo dos três meses de consolidação da Portgás e dos resultados da chilena Electrogás.

O Resultado Líquido cresceu 25,7% em 2017, impulsionado por um sólido desempenho financeiro, sustentado no recuo do custo médio da dívida para 2,5%, face aos 3,2% registados em 2016. No final de 2017, a maturidade média da dívida ficou acima dos 4 anos.

O desempenho financeiro continuou a ser afetado pelo efeito negativo da CESE, a qual totalizou neste período o montante de 25,8M€, colocando a taxa de impostos pagos pela REN em 38,4% dos resultados.

A Conselho de Administração da REN vai propor o pagamento de um dividendo de 17,1 cêntimos por ação à Assembleia Geral de Acionistas, em linha com a política de dividendos da REN e com o valor proposto em 2016.

O consumo de gás natural em Portugal atingiu o valor mais elevado de sempre, totalizando 69,7 TWh, 21% acima do anterior máximo anual ocorrido em 2010, e 25% acima do valor registado em 2016. Já o consumo de energia elétrica ascendeu a 49,6 TWh, com um crescimento face ao ano anterior de 0,7%, ou +1,4%, com correção de temperatura e dias úteis, ficando a cerca de 5% do seu máximo histórico, atingido em 2010.

Ainda nesse período a produção renovável abasteceu 40% do consumo de eletricidade (incluindo o saldo exportador), com as centrais hidroelétricas a representarem 11% do consumo, as eólicas 23%, a biomassa 5% e as fotovoltaicas 1,6%. Face à produção não renovável esta abasteceu os restantes 60% do consumo, repartido pelo gás natural com 34% e pelo carvão com 26%, sendo que o saldo exportador registado neste período equivale a 5,4% do consumo nacional.

A qualidade do serviço manteve-se em níveis muito elevados, tendo a gestão eficaz e preventiva dos recursos por parte da REN permitido registar 0 segundos de interrupção no gás natural e 6,6 segundos na eletricidade, abaixo dos 20,4 segundos registados em 2016. Apesar dos incêndios que atingiram o país de uma forma dramática em 2017, a qualidade de serviço da REN manteve-se entre as melhores a nível global, fruto,

também, do trabalho conjunto da empresa com as autoridades nacionais e regionais de proteção civil e corporações de Bombeiros.

O Terminal de GNL de Sines registou ainda um recorde ao descarregar 42 navios em 2017, 91% acima do valor mais alto registado desde 2009 (22 descargas). Estes resultados demonstram o papel essencial das infraestruturas nacionais de gás natural e eletricidade na garantia de abastecimento dos consumos, sendo estas planeadas e concebidas para dar resposta às exigências coincidentes dos consumidores, assegurando o seu pleno abastecimento sem restrições de consumo e garantindo dessa forma o exercício das atividades produtivas que delas dependem.

No inicio de 2017, a REN concretizou a compra da participação de 42,5% do capital social da Electrogas S.A. à ENEL Generación Chile S.A, uma aquisição que constitui um marco importante na internacionalização da REN, em linha com o Plano Estratégico apresentado para 2015-2018, no qual foi determinante o forte conhecimento que a REN detém no sector do gás natural em Portugal, bem como os elevados níveis de eficiência e qualidade de serviço que caracterizam a sua operação.

No último trimestre de 2017, foi concluída a aquisição da Portgás, que centra a sua atividade no desenvolvimento e exploração da rede pública de distribuição de gás natural na região litoral norte de Portugal (29 concelhos dos distritos de Porto, Braga e Viana do Castelo), sendo atualmente a segunda maior distribuidora de gás natural em Portugal, com uma rede de 4.460 quilómetros. Este investimento incorpora a REN como ativo relevante no mercado nacional de distribuição de gás natural com potencial de crescimento, dadas as características demográficas e económicas da região de concessão, simbolizando o forte compromisso da empresa com a sua operação em Portugal, em linha com a sua estratégia de desenvolvimento de negócio.

Com estes investimentos, a REN manteve o seu rating financeiro em Investment Grade junto das três maiores agências de notação financeira, a Moody´s, a Fitch e a S&P.

A REN, em 2017, plantou 130.298 árvores, numa área aproximada de 478 hectares, e procedeu à limpeza de 7.800 hectares de faixas de servidão, o que eleva para 818 mil as árvores plantadas no período 2010-2017, totalizando 1.923 hectares, e para mais de 33.000 hectares a área limpa de faixas de servidão no período 2010-2017.

Ainda em 2017, uma nota para a iniciativa parlamentar de reverter parcialmente a privatização da REN, que viria a ser chumbada pelo parlamento a 14 de junho pela maioria dos deputados da Assembleia da Republica.



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