20 julho 2023

Semestre com crescimento da atividade nacional e internacional

 

·       Resultado Líquido sobe 37,5% para 63M€;

·       CAPEX cresce 42% com projetos de desenvolvimento de transição energética;

·       Custos operacionais recuam 3,8%;

·       Renováveis abastecem 61% do consumo de eletricidade.

 

A REN - Redes Energéticas Nacionais registou um resultado líquido de 63M€ no primeiro semestre de 2023, um aumento de 37,5% em comparação com o período homólogo. Este resultado beneficiou de um robusto desempenho operacional, redução dos custos operacionais, e da contribuição da atividade internacional.

Em comparação com o primeiro semestre de 2022, o EBITDA cresceu 11,1% para 264,9M€, refletindo contribuições positivas tanto da atividade doméstica (+19,6M€), como da atividade   no Chile (+6,9M€ via Transemel e Electrogas). O CAPEX aumentou 33,0M€ para 111,8M€ (+41,9%), fruto do reforço da rede elétrica para ligação dos novos projetos na área da produção de energias renováveis. As transferências para a base de ativos regulados cresceram 11,1M€.

Registou-se um aumento ligeiro do custo médio da dívida, de 1,66% para 2,37% e uma subida de 6,2M€ na carga fiscal.

O recuo dos preços da eletricidade contribuiu para uma baixa dos custos operacionais de 3,8% (-2,2M€), num período em que se registou uma subida dos custos com pessoal. Este crescimento reflete ajustes salariais resultado da inflação e um aumento de 3% do quadro de colaboradores do grupo REN, para 725 funcionários.

No primeiro semestre deste ano, a produção renovável abasteceu 61% do consumo, repartida pela energia eólica (25%), hidroelétrica (23%), fotovoltaica (7%) e biomassa (6%). A produção a gás natural abasteceu 19% do consumo, enquanto os restantes 20% correspondem ao saldo importador.

No âmbito da criação das condições técnicas necessárias às infraestruturas de rede para o cumprimento das metas de descarbonização traçadas pelo Governo Português, prosseguiram os trabalhos para adaptação da Rede Elétrica Nacional à ligação  de novas centrais solares em fase de projeto ou construção; a adaptação das infraestruturas de gás visando a obtenção de  certificação, ainda em 2023, para a Rede Nacional de Transporte de Gás (RNTG) poder receber e transportar até um máximo de 10% de hidrogénio, numa primeira fase; e o desenvolvimento dos projetos para uma  rede para hidrogénio verde em Sines, ligando produtores e consumidores locais e permitindo a injeção de hidrogénio na RNTG.



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