A produção renovável abasteceu 57% do consumo nacional de energia elétrica em outubro, incluindo saldo exportador, tendo a não renovável contribuído com 43%.
Em outubro o consumo de energia elétrica registou uma queda homóloga de 2,2%, ou 1,7% com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis. O acumulado do ano registou uma variação negativa de 3,4%, ou 3,9% com correção de temperatura e dias úteis.
Ainda este mês, o índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 1,01 (média histórica igual a um), praticamente em linha com o valor médio para este mês. Na produção eólica as condições foram particularmente favoráveis com o índice respetivo a registar 1,18 (média histórica igual a um).
No acumulado do ano, o índice de produtibilidade hidroelétrica anual situou-se em 0,98 (média histórica igual a um) e o de produtibilidade eólica em 0,92 (média histórica igual a um). Neste período, a produção renovável foi responsável pelo abastecimento de 56% do consumo, repartida pela hidroelétrica com 24%, eólica com 23%, biomassa com 7% e fotovoltaica com cerca de 3%. A produção não renovável abasteceu 39% do consumo, fundamentalmente com gás natural, representando o carvão cerca de 3% do consumo. O saldo de trocas com o estrangeiro assegurou os restantes 5% do consumo nacional.
No mercado de gás natural registou-se uma variação homóloga negativa de 3,9%, resultado de quedas de 1% no segmento convencional e de 8% no segmento de produção de energia elétrica. No final de outubro, o consumo acumulado anual registou uma queda de 1,7%, com um recuo de 5,4% no segmento convencional e um crescimento de 5% no segmento de produção de energia elétrica.