A produção renovável abasteceu 68% do consumo de energia elétrica no primeiro semestre do ano, repartida pela hidroelétrica com 32%, eólica com 26%, biomassa com 7% e fotovoltaica, que atingiu pela primeira vez pontas acima de 800 MW, com 3%. A produção não renovável abasteceu 29% do consumo, repartida por gás natural com 27% e carvão com 2%. Os restantes 3% corresponderam a energia importada.
Ainda nos primeiros seis meses do ano, o índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 1,11 (média histórica igual a 1) e o de produtibilidade eólica em 0,97 (média histórica igual a 1).
No mês de junho, o consumo de energia elétrica registou um crescimento homólogo de 6,7%, ou 7,1% com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis. No final do primeiro semestre registou-se alguma tendência de recuperação face ao ano anterior com um crescimento homólogo de 3,2%, ou 3,4% com correção de temperatura e dias úteis, embora se registe uma quebra de 2% face ao mesmo período de 2019.
Este mês, tanto a produção hidráulica como a eólica registaram condições próximas do regime médio, com índices de produtibilidade de, respetivamente, 0,96 (média histórica igual a 1) e 0,99 (média histórica igual a 1). O conjunto da produção renovável abasteceu 49% do consumo, a não renovável abasteceu 43% e a importação os restantes 8%.
No mercado de gás natural regista-se igualmente uma forte recuperação face ao período equivalente do ano anterior, com uma variação homóloga mensal de 18%, repartida por 11% no segmento convencional e 29% no segmento de produção de energia elétrica.
No final do 1º semestre, apesar de uma queda de 3,3% no consumo para produção de energia elétrica, regista-se uma variação homóloga positiva de 5,1%, impulsionada pelo crescimento de 8,9% no segmento convencional. Relativamente a 2019, regista-se uma quebra de apenas 0,6%.