Primeiro semestre foi o 'mais favorável de sempre' na produção de energia a partir do vento.
Mais de dois terços (68%) do consumo de eletricidade foram abastecidos por fontes de energia renovável nos primeiros seis meses do ano, um acréscimo face aos 46% registados em período homólogo de 2012. Esse aumento resultou da conjugação de condições meteorológicas favoráveis que permitiram o aumento da produção hídrica e eólica. Até junho, a produção das barragens aumentou 280% comparando com 2012 e abasteceu 36% do consumo nacional. Em relação à produção eólica, aumentou 30% e abasteceu 25% do consumo nacional, facto que faz deste semestre o 'mais favorável de sempre' na produção de energia a partir do vento. Em contrapartida, a produção de eletricidade nas centrais a carvão e a gás natural caiu 22% e 36% no mesmo período, respetivamente.
No primeiro semestre do ano, o consumo de energia elétrica caiu 1,7% em relação ao mesmo período de 2012, uma queda que reduz para os 0,6% com a correção dos efeitos de temperatura e do número de dias úteis, prolongando a tendência de descida dos últimos dois anos, embora a um ritmo inferior. O consumo verificado até junho, de 24.330 GWh (gigawatt-hora), foi 6,4% inferior ao máximo histórico para o 1º semestre, alcançado em 2010.Finalmente, o saldo de trocas foi fortemente exportador no início do ano, tendência que se inverteu em maio e junho com regimes hidrológicos mais secos. No conjunto do semestre, o saldo é exportador em 440 GWh que equivalem a cerca de 2% do consumo nacional nesse período, segundo as estatísticas da REN.