O consumo de gás natural aumentou 4,8% em agosto, face ao período homólogo. A contribuir esteve tanto o crescimento de 6,1% no segmento de produção de energia elétrica, como o avanço de 3,7% no segmento convencional, que engloba os restantes consumos.
Apesar deste aumento, o consumo acumulado anual registou uma contração de 3,5%, com o segmento convencional a apresentar uma variação negativa de 7,6% e o segmento de produção de energia elétrica um crescimento de 4,7%.
Em agosto, o consumo de energia elétrica ficou próximo do verificado no mesmo período do ano anterior, com uma queda de 0,7%, ou 0,8% com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis. A evolução anual registou uma variação de negativa de 3,9%, ou menos 4,5% com correção de temperatura e dias úteis.
Ainda no mês de agosto, o índice de produtibilidade hidroelétrico situou-se em 1,55 (média histórica igual a 1), um valor muito acima da média mas com pouco significado devido aos valores baixos característicos desta altura do ano. O índice de produtibilidade eólica ficou ligeiramente acima do regime médio registando 1,03 (média histórica igual a 1). A produção renovável abasteceu 41% do consumo nacional, a produção não renovável 54%, enquanto os restantes 5% corresponderam a energia importada.
Nos primeiros 8 meses do ano, o índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 0,96 (média histórica igual a 1), enquanto o de produtibilidade eólica registou 0,88 (média histórica igual a 1). Nesse período, a produção renovável abasteceu 58% do consumo, repartida pela hidroelétrica com 25%, eólica com 23%, biomassa com 7% e fotovoltaica com 3%. A produção não renovável abasteceu 35% do consumo, fundamentalmente com gás natural, representando o carvão menos de 2% do consumo. O saldo de trocas com o estrangeiro é equivalente a cerca de 7% do consumo nacional.