A produção renovável abasteceu 43% do consumo nacional de energia elétrica em setembro, a produção não renovável 42%, enquanto os restantes 15% foram abastecidos com energia importada.
No acumulado do ano, o índice de produtibilidade hidroelétrica anual situou-se em 0,62 (média histórica igual a 1), reflexo do regime seco que se tem verificado, enquanto o de produtibilidade eólica registou 0,99, praticamente em linha com o regime médio. No mesmo período, a produção repartiu-se pelas fontes renováveis, com 45%, não renováveis com 44% e importação com os restantes 11%. Nas renováveis, as eólicas abasteceram 24% do consumo, as hidroelétricas 14%, a biomassa 5% e as fotovoltaicas 2,3%. Nas não renováveis, o gás natural abasteceu 32% e o carvão 12%. Este ano, a produção a carvão tem estado em queda, particularmente em agosto, em que as centrais a carvão tiveram a utilização mais baixa de sempre no sistema nacional.
Ainda em setembro, o consumo de energia elétrica recuou 3,1%, que se atenua ligeiramente para menos 2,9% com correção dos efeitos de temperatura e dias úteis. No final do terceiro trimestre, o consumo acumulado anual registou uma evolução homóloga negativa de 2,1%, ou menos 1% com correção de temperatura e dias úteis.
Em setembro, o mercado de gás natural apresentou também uma ligeira contração, com uma quebra homóloga de 1,6% face ao mês homólogo do ano anterior, resultado de um crescimento de 3,1% no segmento de produção de energia elétrica, insuficiente para compensar a quebra de 5,1% no segmento convencional.
No final de setembro, o consumo de gás natural registou uma variação anual homóloga de 2,6%, com um crescimento de 8,2% no mercado elétrico e uma ligeira redução de 0,1% no mercado convencional.