A REN - Redes Energéticas Nacionais aderiu à Carta Portuguesa para a Diversidade, uma iniciativa da Comissão Europeia criada com o objetivo de encorajar os empregadores a implementar e desenvolver políticas e práticas internas de promoção da diversidade, inclusão e igualdade de oportunidades no trabalho. Em Portugal, a Carta para a Diversidade é gerida pela Associação Portuguesa para a Diversidade e Inclusão (APPDI).
A decisão foi tomada no âmbito do Plano Estratégico para a Igualdade de Género da REN para 2019-2023, que previa, até ao final de 2022, a concretização de seis iniciativas, das quais esta era a única ainda não implementada. A REN apoiou recentemente o projeto da Girl MOVE Academy, distinguido com o Prémio UNESCO 2021, aderiu ao projeto 'Engenheiras por Um dia', coordenado pela Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, assim como já tem colaboradoras inscritas na Professional Women Network Lisbon. A integração no Bloomberg Gender Equality Index e a participação no UN Target Gender Equality Program eram os outros dois objetivos, já alcançados.
Ao longo dos anos, a REN tem-se assumido como pioneira na promoção da Igualdade de Género no mercado português, promovendo políticas e práticas que garantam igualdade de oportunidades, igualdade de direitos e de liberdades, e reconhecendo e valorizando o papel das mulheres e dos homens na sociedade e no sucesso organizacional da REN. Em 2021, a REN anunciou publicamente o objetivo estratégico de ter mais de um terço de mulheres em cargos de direção até 2030.
Em 2014, a REN assumiu publicamente o seu compromisso com o tema da igualdade de género com a adesão ao Fórum de Organizações para a Igualdade (iGen), sendo que em 2015 subscreveu os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), criados pelas Nações Unidas, tendo definido a Igualdade de Género como um dos temas prioritários da empresa. Desde então, muitas têm sido as iniciativas e projetos aos quais se tem associado, sendo disso exemplos a participação no Programa Target Gender Equality (United Nations Global Compact) ou a adesão aos WEP's (Women's Empowerment Principles).
A Carta para a Diversidade tem como princípio a Diversidade, entendida como o reconhecimento, o respeito e a valorização da(s) diferença(s) entre as pessoas, incluindo particularmente as diferenças relativas ao sexo, identidade de género, orientação sexual, etnia, religião, credo, território de origem, cultura, língua, nacionalidade, naturalidade, ascendência, idade, orientação política, ideológica ou social, estado civil, situação familiar, situação económica, estado de saúde, deficiência, estilo pessoal e formação.