A REN apresentou um resultado líquido de 75,3 milhões de euros no primeiro semestre de 2015. O EBITDA situou-se nos 254,3M€, uma subida de 0,8% face a idêntico período de 2014, beneficiando da venda, no primeiro trimestre, da participação na Enagás (20,1M€), mas foi penalizado pelas alterações regulatórias introduzidas para o triénio 2015-2017 no sector elétrico, nomeadamente pela evolução das taxas de juro e respetivo impacto no mecanismo de indexação que estabelece o valor da taxa de remuneração dos ativos.
O CAPEX atingiu os 98,7M€ na primeira metade do ano, fruto fundamentalmente da compra dos ativos de armazenagem anteriormente pertencentes à Galp Energia, resultando num acréscimo de 2,2% no RAB (base de ativos regulados) médio, que atingiu 3.558,8M€.
A dívida líquida subiu ligeiramente para os 2.494,0M€ no primeiro semestre de 2015, mais 1,7% em relação ao período homólogo de 2014. De realçar a melhoria material do custo médio da divida, que baixou para 4,0% face aos 4,8% dos primeiros seis meses de 2014.
Para o Chairman e CEO da REN, Rodrigo Costa, 'a REN apresentou um conjunto sólido de resultados operacionais e financeiros, beneficiando ainda de alguns fatores extraordinários que detalhamos nos comunicados de resultados. Continuamos a desenvolver a nossa atividade centrada na gestão das nossas concessões de eletricidade e gás natural, com total empenho e com níveis de eficiência dentro dos mais altos padrões internacionais. '.