A REN alcançou lucros de 70,6 milhões de euros no primeiro semestre (1S) de 2012, um crescimento de 3.4%, face ao mesmo período de 2011. Destaque ainda para uma melhoria significativa do EBITDA, que atingiu os 261,7 milhões de euros, um aumento de 11,1% face ao 1S de 2011.
A contribuir positivamente para os resultados operacionais da REN esteve o aumento da taxa de crescimento dos ativos e da respetiva taxa de remuneração, bem como os ganhos de eficiência ao nível dos custos operacionais.
O resultado financeiro foi de -67,2 milhões de euros, um agravamento de 45,3% face ao semestre homólogo, influenciado pela subida da dívida e do seu custo médio. A contribuir negativamente esteve o repricing das obrigações REN 2013 em Dezembro de 2011, em virtude das perdas de rating sofridas por Portugal ao longo de 2011.
O nível de investimento no 1S 2012 foi de 74,9 milhões de euros, registando uma diminuição de 46,4% face ao 1S 2011, uma vez que os grandes projetos em curso estão concentrados no 2S de 2012.
Na eletricidade, de realçar neste primeiro semestre de 2012, a conclusão da compra de 7,5% do capital social da empresa Hidroeléctrica de Cahora Bassa em Moçambique e das obras em curso nas linhas entre Marateca e a Subestação de Fanhões, com cerca de 90 quilómetros de comprimento e que materializam a terceira travessia do Tejo com o reforço da segurança da rede na área da Grande Lisboa e Península de Setúbal.
No gás natural, destaque para a conclusão das obras de expansão do Terminal de GNL em Sines, durante o mês de Junho.
Para Rui Cartaxo, Presidente da REN, 'os resultados do primeiro semestre mostram a capacidade da REN em ter um desempenho sólido, mesmo num contexto adverso'.