• EBITDA situa-se em 127,4M€
• Subida de 4,6% do RAB médio
• CAPEX situa-se nos 20,3M€
A REN apresentou lucros de 29,1 milhões de euros no 1T de 2013, em linha com o orçamento da empresa, e representando um decréscimo de 15,6% face ao período homólogo de 2012. A influenciar os resultados esteve a redução da taxa de remuneração dos ativos elétricos, decorrente da redução do nível dos CDS (credit default swaps) da República Portuguesa. O EBITDA fixou-se nos 127,4 milhões de euros (-2,6% que no período homólogo). A descida do prémio de risco associado a Portugal traduzir-se-á também numa descida dos encargos financeiros, mas tal só acontecerá no final deste ano.
O RAB (Regulatory Asset Base) médio cresceu (+4,6%, + 151,1M€), mas a remuneração da base de ativos reduziu-se em 4,7 M€ (-6,7%), devido à já referida diminuição dos CDS da República.
O resultado financeiro líquido agravou-se em 2M€, afetado pela mudança, de 2012 para 2013, da data de pagamento de dividendos da REE (Red Eletrica España) e da Enagás, sendo que o custo médio da dívida se manteve estável em relação ao 1T12.
O CAPEX situou-se em 20,3 milhões de euros, o que reflecte o já anunciado abrandamento do investimento em infraestruturas de gás natural e electricidade em Portugal.
É de assinalar que no 1º trimestre a REN obteve uma notação de investment grade atribuída pela agência Fitch (BBB), tendo passado a ser a empresa portuguesa com melhor conjunto de ratings atribuído pelas três principais agências de notação financeira (Fitch, Moody´s e Standard & Poor´s).
Rui Cartaxo, CEO da REN adiantou que 'estes resultados confirmam que 2013 é o ano mais difícil para a REN, na medida em que o impacto da descida das taxas de juro faz-se sentir mais cedo nos activos do que nos passivos da empresa. A partir do final de 2013 essa situação mudará, dado que o custo médio da dívida começará a reduzir-se'.