• Resultado líquido recorrente aumenta 16,8%;
• EBITDA situa-se em 252,2M€;
• Subida de 3,5% do RAB médio;
• Dívida líquida recua cerca de 2,5%;
• Custo médio da dívida desce para 4,75%.
A REN apresentou lucros de 58,3 milhões de euros no primeiro semestre de 2014 (-9% face ao homólogo), penalizados essencialmente pela contribuição especial sobre o sector energético definida pelo Orçamento de Estado para 2014. Excluindo este fator extraordinário, o resultado líquido recorrente cresceu 16,8% (+10,4M€), suportado pela melhoria do resultado financeiro.
O EBITDA situou-se nos 252,2 M€, influenciado positivamente pela expansão da remuneração da base de activos regulados (1,5M€) e pela redução conseguida nos custos operacionais. A influenciar negativamente, esteve a quebra na remuneração dos terrenos hídricos e a reversão de uma imparidade extraordinária em 2013.
O resultado líquido recorrente cresceu 16,8% (+10,4M€ face ao homólogo), suportado pela melhoria do resultado financeiro, que se fixou em -51,7M€ (+14,0M€ relativamente ao período homólogo), perante o decréscimo da dívida líquida em 46,9M€ (atingindo 2.452,5M€) e a redução do custo médio da dívida para 4,75% (vs 5,65% no 1S13).
O resultado líquido situou-se em 58,3M€ (-5,8M€, -9%), afetado pela especialização da contribuição especial sobre o sector energético, definida no Orçamento de Estado para 2014. A REN está a analisar o tema nas suas diversas vertentes com o intuito de salvaguardar os direitos da Empresa e dos seus Stakeholders.
Em Junho, o processo de privatização foi concluído com êxito. A venda da participação de 11% detida pelo Estado aumentou significativamente o free float da empresa para 30% (vs 16,6%), assim como a sua liquidez.
No dia de ontem, a Moody’s subiu o rating da REN para “Baa3 Investment grade”, com outlook estável. A REN permanece como a empresa portuguesa melhor avaliada em termos de rating, fruto de um processo de refinanciamento conduzido com sucesso.
Para Emílio Rui Vilar, os resultados do 1S de 2014 destacam-se pela “melhoria significativa do resultado líquido recorrente e a descida do custo medio da dívida”. O Presidente da empresa salientou ainda a importância da recente aquisição parcial da concessão de armazenagem de gás natural à GALP, considerando-o uma concretização relevante para o “objetivo da empresa em focar-se no seu negócio core: a construção e gestão de infraestruturas de transporte de energia”.