A REN – Redes Energéticas Nacionais acaba de assinar o novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), que abrangerá nove empresas detidas a 100%.
O novo ACT pretende criar um sistema de relações coletivas de trabalho, aplicável aos trabalhadores das empresas do grupo, aumentando a equidade interna e propiciando mais eficiência na gestão dos recursos humanos. O novo documento promove ainda o ajustamento de práticas à atual realidade do grupo em matéria de organização do trabalho, de remuneração, de benefícios sociais e de segurança e saúde no trabalho, bem como ao novo enquadramento legal em matérias laborais.
A proposta do novo ACT foi apresentada aos sindicatos representativos dos trabalhadores em Dezembro de 2012, ano em que a REN deixou de ser maioritariamente detida pelo Estado português, depois da gestora das redes energéticas ter denunciado o documento em vigor desde 2000.
Para Emílio Rui Vilar, este processo agora concluído “representa um passo muito importante sobretudo em termos de unidade, visto que a nossa empresa resulta de conjuntos provenientes de diversas áreas empresariais”. O novo ACT “vai constituir uma plataforma para o desenvolvimento futuro de uma politica global e única e em que todos os colaboradores serão participantes de um mesmo quadro laboral”, salienta ainda o Presidente da REN.
O acordo foi assinado por 14 sindicatos representativos: o Sindel (Sindicato Nacional da Industria e da energia), a FETESE – Federação dos Sindicatos da Indústria e Serviços, (por si e em representação de: SITESE - Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de Serviços SINDETELCO - Sindicato Democrático dos Trabalhadores das Comunicações e dos Média Sindicato do Comércio, Escritório e Serviços - SINDCES/UGT e o SETACCOP - Sindicato da Construção, Obras Pública e Serviços). Também assinaram este acordo a FE - Federação dos Engenheiros, (por si e em representação de: SNEET - Sindicato Nacional dos Engenheiros, Engenheiros Técnicos e Arquitetos, SERS - Sindicato dos Engenheiros, SEMM - Sindicato dos Engenheiros da Marinha Mercante), a Sinergia – Sindicato da Energia, a ASOSI - Associação Sindical dos Trabalhadores do Sector Energético e Telecomunicações, a SOEMMM - Sindicato dos Oficiais e Engenheiros Maquinistas da Marinha Mercante e a SPEUE, Sindicato Português dos Engenheiros Graduados na União Europeia.