Resultados do 1º trimestre de 2024: EBITDA 128,9M€ e Resultado líquido de 3,7M€

• Produção renovável abasteceu 89% do consumo
• EBITDA 128,9 M (2,35%)
• CAPEX situou-se nos 47,9M€ (+4,4%)
• Resultado Líquido 3,7M€, (9,1M€)
• Custos operacionais decrescem 1,4%

No primeiro trimestre do ano, o EBITDA situou-se nos 128,9M€ (uma descida de 2,3%), refletindo ligeiro decréscimo da atividade doméstica (-2,6M€) como da atividade internacional (-0,5M€). O resultado líquido, atingiu os 3,7M€, sendo sobretudo impactado por um menor resultado financeiro (-8,4M€), maiores encargos com a CESE (+0,4M€) e uma redução de impostos (-3,1M€).

Os custos operacionais diminuíram para 42,4M€, o que representa uma queda de 1,4%, apesar do aumento do número de colaboradores, de 724 para 759 (+4%), em linha com o crescimento da atividade operacional.

A dívida líquida atingiu os 2.670,4M€. Desconsiderando o efeito dos desvios tarifários, a dívida teria diminuído 59,8M€, situando-se nos 2.361,4M€. O custo médio da dívida aumentou para 2,8% (frente aos 2,42% no mesmo período do ano passado).

O consumo de energia elétrica registou um crescimento homólogo de 1,2%, ou 2,7% com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis. Neste período, a produção renovável abasteceu 89% do consumo, repartida pela hidroelétrica com 47%, eólica com 31%, fotovoltaica com 6% e biomassa com 5%. A produção a gás natural abasteceu 11% do consumo, tendo o saldo de trocas com o estrangeiro sido exportador. Em termos de consumo de gás, houve uma redução de 10% no trimestre, tratando-se do consumo mais baixo desde 2014, fruto de uma contração de 43% no segmento de produção de energia elétrica. No segmento convencional registou-se um aumento de 6% no trimestre.

Foi aprovada pela União Europeia (UE) a primeira lista de Projetos de Interesse Comum e de Projetos de Interesse Mútuo. Na lista de projetos, constam as interligações de eletricidade e hidrogénio entre Portugal e Espanha bem como a criação de uma infraestrutura interna para o hidrogénio em Portugal. O Regulamento Delegado da UE, aprovado a 8 de abril, elenca variados projetos avaliados à luz de diversos critérios e que são necessários para a concretização dos corredores geográficos prioritários de infraestruturas energéticas estratégicas europeias.

No primeiro trimestre de 2024, o desempenho ESG da REN voltou a ser revisto em alta pelas principais agências internacionais (CDP, Sustainalytics e MSCI). Este resultado reflete o bom desempenho da empresa em termos de inovação, redução de emissões, gestão da biodiversidade, práticas laborais e de governo.

A Assembleia Geral de Acionistas aprovou hoje, por maioria de votos, o pagamento de um dividendo no valor de 9 cêntimos por ação, mantendo o plano de remuneração anual de 15,4 cêntimos por ação, pago em duas tranches.